quinta-feira, 29 de junho de 2023

 Teus cabelos pretos

Atiçam o vento

Desse poder que teu ventre emana

Que a floresta sucumbe fácil,a nova rainha


Da força grande essa era é dona

Que contempla os orixás

Inveja os deuses

Assusta os santos


Que teu brilho de mulher

Tua alma de criança

Que traz a pureza da mais longínqua nascente

Seja eterno nessa parada


Os anos desse corpo são favoráveis para tua alma

Que ama, que brilha

Encanta, canta

Que espanta as bestas fulas


Onde no balanço do mar

Destrói mais essa balança

Onde o tempo não é teu dono

Desapegou. Cresceu, Evoluiu.

Paira no inatingível

Ela/ô não mais sucumbiu.


(Obrigada Luisa, pela poesia e por ser quem é <3 )

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