quinta-feira, 29 de junho de 2023

 Teus cabelos pretos

Atiçam o vento

Desse poder que teu ventre emana

Que a floresta sucumbe fácil,a nova rainha


Da força grande essa era é dona

Que contempla os orixás

Inveja os deuses

Assusta os santos


Que teu brilho de mulher

Tua alma de criança

Que traz a pureza da mais longínqua nascente

Seja eterno nessa parada


Os anos desse corpo são favoráveis para tua alma

Que ama, que brilha

Encanta, canta

Que espanta as bestas fulas


Onde no balanço do mar

Destrói mais essa balança

Onde o tempo não é teu dono

Desapegou. Cresceu, Evoluiu.

Paira no inatingível

Ela/ô não mais sucumbiu.


(Obrigada Luisa, pela poesia e por ser quem é <3 )

segunda-feira, 19 de junho de 2023

Tanta coisa a gente sente

Nem tudo a gente entende
 Mas certamente a gente aprende
 Tanta coisa a gente sente

 A vida não perdoa 
Bate de frente, massacra a gente
E ainda há quem não sustente

 Eu me considero resiliente
 A mais forte sobrevivente, combatente
 Não é que pareça latente 

 E mais uma vez, tanta coisa a gente sente
 Não tem botão de reset
 Pra apagar tudo e seguir em frente

 Mas tem o amor que é resistente
 Que me levanta, vive e luta pela gente
 O vazio é até aparente 

 E lá fora o sol quente
 Ilumina o rosto descrente
 De que a vida é um presente

 Nesses versos contundentes
 Escrevo em paz,mas não contente
 Pois mais uma vez, tanta coisa a gente sente